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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Nova empresa vai atrair até 700 novos empregos para Tatuí, SP

Investimento é de R$75 milhões e obras começam em 2012.
Fábrica de carrocerias de caminhão começa a funcionar em 2013.

A cidade de Tatuí, interior de São Paulo, vai receber uma nova indústria do setor automotivo que deve gerar 450 novos empregos diretos e até 250 indiretos. De acordo com a direção da empresa, essas vagas devem ser preenchidas prioritariamente por candidatos de Tatuí e região. O anúncio oficial foi feito na manhã desta quarta-feira (14) e as obras começam no primeiro trimestre de 2012, com a fábrica entrando em funcionamento no fim de 2013.

A empresa, Noma do Brasil, produz carrocerias de caminhão e está abrindo sua segunda fábrica no país. De acordo com o presidente, Marcos Noma, Tatuí foi escolhida por sua posição estratégica. “A proximidade com a capital foi um fator importante, além de Tatuí estar perto das cidades de Sorocaba, Campinas e Piracicaba. Isso vai agilizar nossas entregas e aumentar nossa capacidade produtiva para atender à forte demanda dos próximos anos”.

Para abrir esta fábrica, a empresa está investindo R$75 milhões. O presidente da Noma afirma que serão atraídas de quatro a cinco empresas de apoio para fornecer peças e serviços. Esse movimento deve abrir 250 vagas.

A contratação de funcionários vai começar no primeiro trimestre do ano que vem, a princípio para cargos ligados à implantação da fábrica. Porém, seis meses antes da inauguração, em 2013, será feita e seleção e o treinamento de novos contratados.

Para o prefeito de Tatuí, Luiz Gonzaga Vieira de Camargo, a cidade está preparada para suprir a procura por qualificação profissional. “Assumimos o compromisso de capacitar a mão-de-obra pela Etec e pela Fatec do município, além da nova escola do Sesi que deve estar funcionando no primeiro semestre do ano que vem”.

Para Gonzaga, o novo empreendimento confirma uma vocação tatuiana para o setor de automotivo. “Acredito que Tatuí caminha para se tornar um polo da indústria metalúrgica e de peças automotivas em razão das empresas que já temos e das novas que estão chegando na cidade”.

Belém e São Luiz terão banda larga popular no início de 2012

O PNBL prevê internet com velocidade de 1 megabite por R$ 35 ao mês

BRASÍLIA - A partir do primeiro trimestre de 2012, as capitais Belém (PA) e São Luis (MA) deverão contar com o serviço de banda larga popular. O anúncio da antecipação foi feito pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, aos parlamentares da região Norte nesta quarta-feira. O objetivo é começar a implantar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que prevê a internet a uma velocidade de 1 megabite por segundo e ao preço de R$ 35 por mês, a partir do próximo ano e concluir até 2014 em 214 cidades do Norte de Centro-oeste.
Para isso, o ministério está remanejando R$ 62,5 milhões para a estatal fazer os investimentos na infraestrutura. No próximo ano, serão atendidos 51 municípios, com um total de 2 milhões de domicílios; em 2013, a proposta é ligar 36 cidades com 328 mil residências; e em 2014, outros 127 municípios, com 1,2 milhão de domicílios.
- Reconhecemos que há um grande déficit de telefones e internet na região e estamos transferindo para a Telebrás o que conseguimos poupar para ela fazer a infraestrutura - disse Paulo Bernardo.
Para antecipar as metas de atendimento, disse Caio Bonilha, foi assinado um termo de ajuste com a Eletronorte, para ter acesso as linhas da empresa de energia. Um deles liga Imperatriz-Belém-Santarém. A Telebrás também está em negociações para usar a linha de transmissão que liga o Brasil, por Roraima, até a Venezuela, com a Internexas. E, em Macapá, a ligação será feita com a Guiana Francesa.
O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), cobrou do ministro maior detalhamento dos projetos e solicitou uma reunião com a bancada de parlamentares da região. Ele disse que não viu novidade no que foi anunciado pelo ministro. O senador afirmou ainda que a internet no Norte do mais é "cara, de baixa qualidade e instável".
- Quanto mais se expandir, mais problemas terá - enfatizou.