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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Justiça condena ex-prefeito de Coari a mais de 11 anos de prisão

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) condenou o ex-prefeito do município de Coari, Adail Pinheiro, a 11 anos e dez meses de prisão, em regime fechado, por favorecimento à prostituição de menores.
 
 Brasília - O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) condenou, terça-feira (18), o ex-prefeito do município de Coari, Adail Pinheiro, a 11 anos e dez meses de prisão, em regime fechado, por favorecimento à prostituição de menores.
As denúncias contra o então prefeito tiveram ampla repercussão no início do ano, quando foram noticiadas nos principais veículos jornalísticos do país.
A sessão que condenou Pinheiro foi realizada na manhã de hoje, a portas fechadas, em segredo de justiça. Ainda cabe recurso à decisão. Além do ex-prefeito, o TJAM condenou outros envolvidos na ação. De acordo com a assessoria do tribunal, todas as condenações foram por unanimidade.
Ex-secretário de Governo de Coari, Adriano Teixeira Salan foi condenado a 10 anos e cinco meses. A ex-servidora Maria Lândia Rodrigues ficará presa por 11 anos, enquanto Eudes de Souza Azevedo e Osglébio Fernandes Gama por 13 anos e seis meses.
Durante o julgamento, o relator do processo, desembargador Rafael de Araújo Romano, disse que este não foi o primeiro nem será o último processo de Adail Pinheiro. "Ainda tenho outros processos envolvendo não apenas ele, mas outros acusados. Vamos resolver com essa mesma tranquilidade e celeridade, sempre em nome da Justiça", ressaltou.
O desembargador observou que as diferenças entre as penas deve-se ao fato de alguns réus não terem cometido crimes pelos quais outros foram acusados.  "No caso do ex-prefeito, não houve grave ameaça envolvendo arma, por exemplo", salientou Romano para explicar a razão da pena de Pinheiro não ter sido maior.
O relator informou, ainda,  que estão sendo tomadas todas as providências para que outros processos envolvendo Pinheiro sejam julgados antes do início de 2015. "O réu pode recorrer, mas, enquanto isso não ocorre, será encaminhado para um presídio adequado", informou. Durante o julgamento, houve manifestação em frente ao tribunal contra pedofilia. O ex-prefeito também foi condenado a um ano e dois meses de serviços comunitários por crime de responsabilidade. Como prefeito, contratou um funcionário sem realização de concurso público. Agência Brasil

Lava Jato: PF ouve nesta quarta-feira Baiano e executivos da Camargo Corrêa

A Polícia Federal (PF) prossegue nesta quarta-feira (19) com os depoimentos de presos na sétima fase da Operação Lava Jato, que apura desvios de recursos na Petrobras. Devem prestar depoimento nesta quarta-feira executivos ligados à empreiteira Camargo Corrêa, além de Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que se entregou ontem (18) à PF após permanecer foragido desde a última sexta-feira (14), quando as prisões foram decretadas. As oitivas ocorrem na Superintendência da PF em Curitiba.
Em depoimentos de delação premiada, ele foi citado pelo doleiro Alberto Youssef como arrecadador de propina do suposto esquema para o PMDB. O partido nega as acusações e afirma que Soares não tem ligações com a legenda. A PF confirma que ainda não concluiu se ele atuou de fato como lobista.
Por enquanto, Adarico Negromonte ainda é considerado foragido. Ontem (18), 11 presos ganharam liberdade por meio da decisão do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações, e já deixaram a cárcere da PF em Curitiba.