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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ativista do navio do Greenpeace deixa Rússia após arquivamento do caso

O americano de origem russa Dmitri Litvínov foi nesta quinta-feira o primeiro tripulante do navio quebra-gelo "Arctic Sunrise" do Greenpeace a deixar o território russo após o fechamento do processo por vandalismo.
"Litvínov passará o Ano Novo em sua casa", informou a organização ambientalista em comunicado postado em sua conta no Twitter.
O ativista, que recebeu hoje das autoridades migratórias de São Petersburgo o visto de saída, abandonou território russo a bordo de um trem rápido com destino a Helsinque, capital da vizinha Finlândia.
Litvínov, que tem a cidadania americana e sueca, é filho do dissidente soviético Pável Litvínov que abandonou a URSS em 1974 com destino aos Estados Unidos.
Também receberam já o visto de saída outros 13 tripulantes da embarcação, cuja captura em meados de setembro no mar de Bárents provocou um incidente internacional.
O resto dos tripulantes do "Arctic Sunrise" receberão o correspondente visto na sexta-feira e retornarão a seus países até o final desta semana.
Os ativistas do Greenpeace, entre os quais estão a brasileira Ana Paula Maciel e os argentinos Camila Speziale e Hernán Pérez Orsi, foram beneficiados pela anistia geral declarada pelo Parlamento russo por ocasião do 20º aniversário da Constituição.
O italiano Cristian D'Alessandro foi o último tripulante contra o qual a Justiça russa retirou hoje todas as acusações penais por vandalismo.
A Justiça russa arquiva, assim, processo por vandalismo aberto contra os ativistas, que tinham recebido no final de novembro a liberdade sob fiança, mas estavam à espera do fechamento da investigação.
O Greenpeace não descarta insistir que a Justiça russa declare ilegal a detenção e a perseguição judicial de seus ativistas, assim como não descarta recuperar seu navio quebra-gelo "Arctic Sunrise" detido no porto de Murmansk.

Premiê japonês visita santuário de guerra; China e Coreia do Sul reagem

Críticos consideram santuário de Yasukuni um símbolo das ações militares do Japão; EUA enviam mensagem à região


O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, visitou nesta quinta-feira um santuário considerado por críticos um símbolo das invasões militares do Japão, o que enfureceu a China e a Coreia do Sul e levou os EUA a enviar uma mensagem de preocupação com o clima de tensão na região.
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Reuters
Primeiro-ministro do Japão (C), Shinzo Abe, visita santuário de Yasukuni, em Tóquio
Premiê: Japão está pronto para ser mais assertivo em relação à China
China e Coreia do Sul já manifestaram irritação diversas vezes no passado com visitas de políticos japoneses ao santuário Yasukuni, onde líderes japoneses condenados por crimes de guerra por um tribunal aliado após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) são homenageados ao lado de mortos no confronto.
Abe, um conservador que assumiu o poder para um segundo mandato exatamente há um ano, disse que não teve a intenção de atingir países vizinhos com a visita, a primeira de um primeiro-ministro do Japão em sete anos.
Agosto: Visita de autoridades japonesas a santuário de guerra irrita a China
"Há críticas com base no entendimento equivocado de que esse é um ato para criminosos de guerra, mas eu visitei o santuário de Yasukuni para informar as almas dos mortos de guerra sobre os progressos realizados este ano e para transmitir a minha determinação de que as pessoas nunca mais sofram os horrores da guerra", disse Abe após a visita.
As relações de Tóquio com Pequim e Seul já são tensas por causa das disputas territoriais e por outros desentendimentos decorrentes da ocupação militar do Japão em grandes partes da China e pela colonização da Península Coreana de 1910 a 1945.
A China convocou o embaixador japonês para manifestar "firme oposição" à visita, informou o Ministério das Relações Exteriores chinês.
A Coreia do Sul chamou a visita de um ato deplorável e anacrônico que danifica os laços entre os dois países, e convocou um alto diplomata japonês em Seul para protestar.

Comissão pede adiamento de eleições na Tailândia

A comissão eleitoral do país pediu hoje (26) que o governo da Tailândia adie indefinidamente as eleições marcadas para 2 de fevereiro. O pedido foi feito depois de confrontos entre policiais e manifestantes terem causado a morte de um agente e dezenas de feridos.
A entidade considerou, em comunicado, que nas atuais condições é “impossível” garantir que a votação se realizará em um ambiente de paz e de liberdade. A proposta da entidade é para que, antes do pleito, as partes em confronto se conciliem. 
O pedido da comissão eleitoral ocorreu depois da morte de um agente de polícia e de 48 pessoas terem ficado feridas na sequência de sete horas de confrontos entre as forças de segurança e manifestantes. Estes tentavam impedir a comissão de prosseguir os preparativos para as votações, no estádio Tai-Japonês, no norte da capital tailandesa, Bangcoc. Os agentes de segurança usaram balas de borracha, gás lacrimogêneo e canhões de água de pressão para conter mais de mil tailandeses que queriam invadir o estádio. Os manifestantes responderam com pedras, paus e garrafas. 
Em outra área da capital, grupo de manifestantes, na maioria mulheres, fez uma manifestação pacífica. Elas ficaram sentadas na frente da casa da primeira-ministra do país, Yingluck Shinawatra, em viagem no Norte da Tailândia. 
A frente antigovernamental liderada por Suthep Thaugsuban prometeu impedir a realização das eleições e exige que, antes, sejam feitas reformas políticas por meio de um conselho popular não eleito, com o objetivo de acabar com a corrupção do governo. 
A premiê Yingluck, irmã do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, propôs criar uma comissão semelhante, com o objetivo de acalmar os protestos que se iniciaram em outubro e que se intensificaram nas últimas semanas, com a ocupação de ministérios.
Segundo ela, essa comissão não faria parte do governo e, de forma neutra, apresentaria propostas constitucionais, econômicas e sociais que garantam a transparência do sistema eleitoral e que eliminem a corrupção em empresas públicas. 
A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe militar que, em 2006, depôs Thaksin Shinawatra, que vive exilado em Dubai para evitar cumprir uma pena de dois anos de prisão por corrupção. A atual primeira-ministra é sua irmã e é acusada de manter um governo fantoche controlado pelo irmão.

Defesa Civil corrige dados e confirma 20 mortes causadas pela chuva no ES

Duas vítimas foram contabilizadas em duplicidade. Nesta quinta-feira, foi encontrado o corpo de um homem afogado em Barra de São Francisco
Moradores caminham por área alagada no bairro Darly Santos, em Vila Velha Foto: Alex Gouvêa / Futura Press
Moradores caminham por área alagada no bairro Darly Santos, em Vila Velha
Foto: Alex Gouvêa / Futura Press
A Defesa Civil do Espírito Santo retificou nesta quinta-feira o número de mortes confirmadas no Estado, em decorrência da enchente que atinge pelo menos 52 municípios capixabas há duas semanas. Segundo o órgão, duas vítimas haviam sido contabilizadas em duplicidade para Baixo Guandu e Itaguaçu, já que os corpos foram localizados em uma região limítrofe entre os dois municípios. Porém, mais um corpo foi localizado no município de Barra de São Francisco, de forma que o número oficial de vítimas caiu de 21 para 20.

A vítima mais recente é um homem de 47 anos, ainda não identificado, que teria morrido afogado na localidade de Barra do Paulista, no município de Barra de São Francisco, no dia 19 de dezembro. Os municípios com mais mortes até agora são Itaguaçu e Colatina, com seis óbitos cada, seguidos de Baixo Guandu (4), Barra de São Francisco (2), Domingos Martins (1) e Nova Venécia (1).

Segundo a Defesa Civil, mais de 61,3 mil pessoas tiveram de deixar suas residências por causa da chuva. Destas, 5.689 estão desabrigadas (levadas para abrigos públicos) e 55.690 desalojadas (provisoriamente na casa de amigos e parentes). O órgão ressalta que o levantamento das pessoas afetadas "continua prejudicado pela dificuldade de acesso a muitas localidades, algumas totalmente isoladas pela intensa inundação, sem comunicação, água potável e energia elétrica".

"Voltou a chover forte em Barra de São Francisco e Rio Bananal, afetando novamente as áreas anteriormente atingidas e mais alguns bairros. Com isso moradores que já estavam retornando pra suas casas tiverem que se alojar em casas de parentes e amigos, agora em maior numero devido a novas áreas afetadas", disse a Defesa Civil em seu boletim mais recente. Segundo o órgão, nas últimas horas choveu forte também em Presidente Kennedy e Marataízes. "Onde a chuva diminuiu, persistem alagamentos e muitas localidades continuam isoladas e com riscos de novos deslizamentos de terra", diz o boletim.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil continua enviando alertas de risco de enxurrada, inundação e deslizamento de terra nas regiões com mais chuvas. Os coordenadores de Defesa Civil dos municípios foram informados acerca dos procedimentos de avaliação contínua dessas áreas e, caso necessário, evacuação emergencial. O governo estadual decretou situação de emergência em todas as áreas afetadas por desastres decorrentes das últimas chuvas.


Veja a relação das vítimas identificadas até agora pela Defesa Civil:

  NOME IDADE CIDADE CAUSA DA MORTE
1. André Luiz Ribeiro 40 anos Colatina soterramento
2. Berenice Bueno dos Reis - Colatina soterramento
3. Claudine Paixão 20 anos Itaguaçu soterramento
4. Daniel Cleto 3 anos Baixo Guandu soterramento
5. Eugênio Azevedo Cesana 63 anos Nova Venécia afogamento
6. Helena Damasceno Passamani 59 anos Itaguaçu infarto
7. João Pedro Paixão 1 ano Itaguaçu soterramento
8. Júlio César Cleto 19 anos Baixo Guandu soterramento
9. Julio César Santos Boning 22 anos Domingos Martins soterramento
10. Leonides Aparecida Dias Rodrigues 40 anos Baixo Guandu afogamento
11. Maria da Penha Silva 57 anos Itaguaçu soterramento
12. Mike de Oliveira 17 anos Barra de São Francisco afogamento
13. Nezinaldo Valti 45 anos Itaguaçu eletrocutado
14. Odilha Marcelino Borges 72 anos Itaguaçu soterramento
15. Regiane Pereira Rocha 35 anos Colatina soterramento
16. Tatiane Lelis 15 anos Baixo Guandu soterramento
17. Wilian Belamerlia - Colatina soterramento
18. homem não identificado 47 anos Barra de São Francisco afogamento
19. não identificada - Colatina -
20. não identificada - Colatina -




Terra




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Após saída de Feliciano, evangélicos tentam manter liderança da Comissão de Direitos Humanos

O pastor Marco Feliciano já se despediu da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Mesmo assim, integrantes da chamada bancada evangélica desejam manter o controle da Comissão.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, eles estariam entusiasmados com a visibilidade gerada desde que Feliciano assumiu a presidência. Integrantes da bancada já articulam quem poderá ser o novo presidente do colegiado.
A estratégia usada pelos evangélicos seria pressionar os partidos a indicar o maior número de representantes da bancada religiosa para compor a comissão em fevereiro, quando termina o recesso parlamentar. Um dos nomes mais fortes para assumir o posto com o apoio dos religiosos é o do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), amigo de Feliciano.
Haverá uma nova eleição para presidente e os deputados evangélicos acreditam que essa comissão pode ser um local estratégico para defenderem seus pontos de vista e também conquistarem votos nas eleições do próximo ano.
Ao longo de 2013, Feliciano foi constantemente atacado e pressionado para renunciar. Ele resistiu e enquanto esteve no comando da comissão promoveu debates sobre questões de grande repercussão, como o projeto que autoriza psicólogos a oferecer tratamento a gays.
O Partido dos Trabalhadores é o maior partido da Câmara. No dia 3 de fevereiro fará uma reunião para definir o novo líder da bancada. Com isso, apontará as comissões que pretende presidir em 2014. Todas as comissões que garantam apoio aos projetos de interesse da presidente Dilma Rousseff deverão receber prioridade. Com informações Terra.

MP agiliza liberação após desastres naturais

BRASÍLIA, DF, 26 de dezembro (Folhapress) - Em meio às chuvas que deixaram 21 mortos no Espírito Santo, uma medida provisória com o objetivo de acelerar a liberação de verbas do Governo Federal para Estados e municípios foi publicada hoje.
A nova regra torna desnecessária a apresentação de projeto para o governo responder com a liberação de verbas tragédias em "áreas atingidas por desastres naturais". A MP autoriza o uso do RDC (Regime Diferenciado de Contratação), processo mais ágil de contratação.
Ao alterar a Lei nº 12.340, de 2010, que trata da transferência de recursos da União para os Estados, a medida provisória permitiu a liberação direta de recursos aos municípios atingidos por desastres naturais, como as chuvas desse final de ano.
As verbas serão depositadas em conta mantida pelo município ou no Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap). Os municípios prestarão contas das despesas à União após os gastos e detalharão os valores em projeto.
Para evitar criticas em relação ao controle dos gastos, a presidente Dilma Rousseff afirmou, em sua conta no microblog Twitter, que "os recursos para prevenção ou reconstrução chegam atrasados aos municípios por falta de projetos ou exigências, que são corretas em tempos normais, mas excessivas para enfrentar situações de emergência".
Segundo ela, agora o país terá "mecanismos mais simples rápidos, sem perder a transparência nos quais o controle sobre o gasto do recurso público se dará sobre os resultados, durante a execução e na prestação de contas".
Com validade de 120 dias, a medida terá que ser aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado para virar lei.