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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Premiê japonês visita santuário de guerra; China e Coreia do Sul reagem

Críticos consideram santuário de Yasukuni um símbolo das ações militares do Japão; EUA enviam mensagem à região


O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, visitou nesta quinta-feira um santuário considerado por críticos um símbolo das invasões militares do Japão, o que enfureceu a China e a Coreia do Sul e levou os EUA a enviar uma mensagem de preocupação com o clima de tensão na região.
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Reuters
Primeiro-ministro do Japão (C), Shinzo Abe, visita santuário de Yasukuni, em Tóquio
Premiê: Japão está pronto para ser mais assertivo em relação à China
China e Coreia do Sul já manifestaram irritação diversas vezes no passado com visitas de políticos japoneses ao santuário Yasukuni, onde líderes japoneses condenados por crimes de guerra por um tribunal aliado após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) são homenageados ao lado de mortos no confronto.
Abe, um conservador que assumiu o poder para um segundo mandato exatamente há um ano, disse que não teve a intenção de atingir países vizinhos com a visita, a primeira de um primeiro-ministro do Japão em sete anos.
Agosto: Visita de autoridades japonesas a santuário de guerra irrita a China
"Há críticas com base no entendimento equivocado de que esse é um ato para criminosos de guerra, mas eu visitei o santuário de Yasukuni para informar as almas dos mortos de guerra sobre os progressos realizados este ano e para transmitir a minha determinação de que as pessoas nunca mais sofram os horrores da guerra", disse Abe após a visita.
As relações de Tóquio com Pequim e Seul já são tensas por causa das disputas territoriais e por outros desentendimentos decorrentes da ocupação militar do Japão em grandes partes da China e pela colonização da Península Coreana de 1910 a 1945.
A China convocou o embaixador japonês para manifestar "firme oposição" à visita, informou o Ministério das Relações Exteriores chinês.
A Coreia do Sul chamou a visita de um ato deplorável e anacrônico que danifica os laços entre os dois países, e convocou um alto diplomata japonês em Seul para protestar.

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