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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Vice de Obama fala em multiplicar por cinco o comércio com o Brasil

O vice de Obama declarou que "o Brasil não está mais em desenvolvimento, é um país desenvolvido". Dilma deve começar a primeira visita oficial aos EUA no dia 23 de outubro


O vice-presidente americano, Joe Biden, elogiou ontem as relações entre o Brasil e os Estados Unidos, mas ressaltou que ainda há espaço a ser conquistado. “Ainda há lacunas entre o que realizamos juntos e o que somos capazes de fazer juntos. Não há razão para que a maior economia do mundo e a sétima não possam aumentar por cinco” (o volume de comércio), afirmou Biden após encontro em Brasília com o vice-presidente Michel Temer.

Temas como barreiras comerciais e segurança para os investidores foram tratados na conversa. O encontro durou pouco mais de uma hora e meia, no Palácio do Itamaraty. A segunda pessoa mais importante dos EUA voltou a elogiar o Brasil, afirmando que o País não é mais emergente. ”O Brasil não está mais em desenvolvimento, é um país desenvolvido”.

Mais cedo, ele teve encontro com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Depois da audiência, que durou cerca de uma hora e meia, ele disse que “não há qualquer obstáculo” que os EUA e o Brasil não possam superar. “Estamos prontos para uma relação maior e mais profunda em tudo que se refere à área militar, de educação, do comércio e de investimentos”, afirmou.

Ele destacou ainda o interesse em aumentar o fluxo de brasileiros em visita aos EUA: “Não apenas para o comércio, mas para que comecem a compreender nossos problemas, defeitos”, afirmou. Antes de ir à capital federal, Biden cumpriu agenda na quinta-feira no Rio de Janeiro, onde teve encontros com empresários e a presidente da Petrobras, Graça Foster.

Dilma nos EUA
Dilma deve começar a primeira visita oficial aos EUA em 23 de outubro. Biden confirmou que fez o convite formalmente à presidenta. Segundo ele, visitas de Estado ocorrem, em geral, uma vez em anos, em Washington. De acordo com o vice norte-americano, é uma demonstração da relevância das relações entre Brasil e EUA.

Biden elogiou Dilma. O vice-presidente disse que ela é uma líder que olha para frente: “A presidente é uma líder que olha com o foco de raio laser para as questões que são mais importantes para o povo brasileiro”, disse. Ele falou à imprensa ao lado de Temer, após reunião com Dilma.

Biden lembrou da admiração do presidente norte-americano, Barack Obama, em relação a Dilma: “Agora compreendo porque o presidente Obama acha que a presidente Dilma é uma parceira tão boa. Raramente se faz uma visita de Estado aos Estados Unidos”. (da Folhapress)

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Dilma discutiu com Biden, conforme ele relatou, parcerias nas áreas militar, de educação e comércio. Estavam presentes os ministros de Minas e Energia, Desenvolvimento, Relações Exteriores e a presidente da Petrobras.

Governo assume 5 praças de pedágios

O governo do Rio  Grande do Sul assumiu nesta sexta-feira cinco praças de pedágios de dois polos rodoviários devolvidos ao Estado pelas concessionárias por decisão da Justiça. Uma delas, localizada na Rodovia ERS-122, entre Farroupilha e Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, será desativada. As outras quatro passarão a ser administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). Recém-criada, a EGR anuncia que as tarifas serão reduzidas a índices próximos de 30%. Até quinta-feira, 6, de acordo com cada uma das seis categorias de veículos, os motoristas pagavam de R$ 7 a R$ 26,40. A partir de quarta-feira, 5, pagarão de R$ 5,20 a R$ 18,50.
A retomada das rodovias teve ato político liderado pelo governador Tarso Genro (PT), que havia prometido acabar com a praça da ERS-122 durante a campanha eleitoral de 2010. A programação previa a liberação das cancelas, mas a Convias, ex-operadora do polo de Caxias do Sul, antecipou-se e retirou o equipamento durante a madrugada. Genro previu que os R$ 52 milhões que a praça arrecadava por ano vão girar na economia microrregional, aumentando o volume de operações do comércio.
Além das cinco praças instaladas em rodovias estaduais, outras cinco, em rodovias federais, foram devolvidas a União. Quatro das dez praças eram administradas pelos consórcios Convias, na região de Caxias do Sul, e seis pela Univias, na região de Lajeado. O Programa Estadual de Concessão Rodoviária foi criado no governo de Antônio Britto (PMDB), em 1998, com a entrega dos polos à iniciativa privada por 15 anos.
A disputa judicial entre o governo do Estado atual e as sete concessionárias não terminou. O governador do Rio Grande do Sul não renovará nem fará novas concessões e entende que as operadoras devem devolver as rodovias exatamente 15 anos depois de assinar os contratos, em datas que iriam de março a junho deste ano. As empresas afirmam que a exploração dos pedágios encerra-se ao fim de 15 anos de operações, no quarto trimestre do ano.
As concessionárias dos polos de Gramado, Carazinho, Metropolitano, Vacaria e Santa Cruz do Sul estão autorizadas por liminares da Justiça a manter as atividades até o fim do ano. No caso de Caxias do Sul e Lajeado, as liminares foram derrubadas. Além de mais tempo para entregar as praças, as empresas pedem à Justiça que mande o Estado indenizar o desequilíbrio econômico-financeiro que teriam sofrido durante a vigência dos contratos, estabelecido por reajustes não autorizados e encargos adicionais impostos ao longo dos 15 anos.

domingo, 5 de maio de 2013

criança aprende o que é poupar na escola

Nos EUA, criança aprende o que é poupar na escola

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RAUL JUSTE LORES
DE WASHINGTON

"Ter um iPad é uma necessidade ou uma vontade?", pergunta o presidente da Associação Americana dos Bancos, Frank Keating, a alunos de oito e nove anos de idade em uma escola pública em Waldorf, no Estado de Maryland, nos Estados Unidos.
A turma da segunda série da escola Thomas Stone se divide. Muitos acham que um tablet é algo essencial. Outros, supérfluo. Havia uma lista de produtos na lousa para que as crianças refletissem sobre os seus gastos e desejos.
Exercícios como esse se espalharam pelos EUA no "Dia de ensinar as crianças a poupar", evento que a federação dos bancos americana realiza há 17 anos e que cresceu bastante nos últimos anos, quando várias famílias de classe média tiveram de aprender a apertar o cinto depois da crise de 2008.
Cerca de 11 mil voluntários de 4.300 agências bancárias visitaram classes falando para 500 mil crianças, entre 8 a 14 anos, no último dia 23.
Os alunos da Thomas Stone ganharam marcadores de livros em que podem preencher, de um lado, a lista de "Needs" (necessidades) e, do outro, os "Wants" (vontades). Várias das atividades tentam ensinar aos futuros clientes dos bancos o que é supérfluo.
"Nós precisamos trabalhar juntos para que a educação financeira avance neste país, para prevenir nossas crianças de cometer erros financeiros custosos", diz Keating.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Já há uma pequena indústria de produtos para educação financeira de crianças nos Estados Unidos e muitos desses materiais são distribuídos de graça nessa campanha. Nas primeiras séries, são porquinhos de plástico para guardar as economias e os tais marcadores de livros.
Para os pré-adolescentes, contos na linha "A cigarra e a formiga" e como "Poupar para o dia de sol". Há uma apresentação sobre "como criar um orçamento". Para os adolescentes, conceitos básicos sobre crédito, juros e inflação.
São temas de discussão comuns nos finais de semana, quando os pequenos americanos são estimulados pelos pais a fazer tarefas domésticas para os vizinhos por alguns trocados --de cortar a grama a vender limonada em barraquinhas. "Como fazer esse dinheiro crescer em vez de desaparecer", perguntam os voluntários.
Clichê corporativo do momento, há quebra-cabeças que ensinam as crianças o elo entre saber poupar e ter uma "vida mais verde e sustentável", com menos desperdício.
Há cartilhas distribuídas aos pais, como "A parent's guide to raising money-smart kids" (Guia para os pais ensinarem crianças espertas com dinheiro) e pulseiras coloridas com dizeres como "it's cool to save" (poupar é legal).
O banco Fauquier, em Warrenton, Virginia, promoveu atividades com professores, alunos e também seus pais, com uma palestra sobre como usar o cartão de crédito e a importância de se pagar contas em dia, ensinando como uma dívida pode crescer.
Segundo pesquisa da associação dos bancos, 32% dos pais americanos conversam com os seus filhos sobre finanças pessoais regularmente; 42% deles se atribuem notas C, D ou E no que se refere a educação financeira, de uma escala de A a E.

Conciliação

Conciliação é tema do Saiba Mais
O canal do Supremo Tribunal Federal (STF) no YouTube apresenta, nesta sexta-feira (3), uma entrevista com a especialista em processo civil Renata Vilas-Boas. Ela fala sobre audiências de conciliação, explica como é realizado esse tipo de acordo e quais são as formas de conciliação previstas no Código de Processo Civil.

A especialista também esclarece como o cidadão pode resolver conflitos de forma rápida e quais são os tipos de causas que mais se prestam à conciliação.

Confira a entrevista em www.youtube.com/stf