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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Polícia apura se pai de aluno que atirou em professora foi omisso

Amigos e familiares compareceram ao velório do estudante. Foto: Aloísio Maurício/Terra Amigos e familiares compareceram ao velório do estudante
Foto: Aloísio Maurício/Terra

O Pai do aluno de 10 anos que atirou na professora e se matou em seguida na quinta-feira, dentro de uma escola em São Caetano, deve ser ouvido pela polícia nos próximos dias. A principal linha de investigação do caso vai tentar desvendar se o guarda civil metropolitano, Milton Evangelista Nogueira, foi omisso, já que a arma do crime pertencia a ele. De acordo como Milton, a arma estava guardada na parte de cima de um armário. Independente do local da arma dentro de casa, a delegada responsável pela investigação, Lucy Fernandes, do 3º DP de São Caetano, não acredita que o pai do aluno seja responsabilizado pelo crime. "Esse tipo de omissão pode ser considerado, mas na minha concepção não foi esse o caso. Responsabilizar o pai pelo crime eu acho difícil, mas não é impossível", disse a delegada.
Segundo o Boletim de Ocorrência, Milton teria sentido falta da arma ainda na parte da manhã. Ao procurar o revólver, o guarda foi até a escola questionar os dois filhos se eles não teriam visto o revólver. Os dois negaram.

As primeiras informações fornecidas à polícia dizem que o menino era tranquilo e que não tinha problemas e nem sofria bullying na escola. De acordo com a delegada, nos pertences da criança foi encontrado um desenho que parece ser de uma arma, mas todos estes dados ainda vão ser analisados pela investigação.
Depoimentos
De acordo com a delegada, o depoimento da professora atingida seria hoje, mas foi adiado por causa do estado psicológico da vítima. "Eu iria começar ouvindo a professora, mas entramos em contato com o Hospital das Clínicas e ela não está em condições de conversar agora. Provavelmente não tomaremos esse depoimento hoje", disse.
A polícia vai ouvir pessoas próximas aos envolvidos para tentar entender a motivação do crime, que ainda é um mistério. "Eu já entrei em contato com a Secretaria de Educação e vamos ouvir, ainda hoje, a diretora da escola e outra professora dele", falou a delegada.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, registrado no 3ºDP de São Caetano do Sul, a polícia ainda vai ouvir as crianças, acompanhada de psicólogos. Devido ao fator emocional, a delegada ainda não convocou familiares para prestarem depoimento, já que a criança ainda é velada e o enterro está programado para a tarde desta sexta-feira. "Não convocamos os familiares ainda porque eles não possuem condições de depor hoje", disse a responsável pela investigação.

Abbas entrega à ONU pedido de reconhecimento de Estado palestino

Presidente palestino afirma que política de assentamentos de Israel ameaça forçar colapso de governo da Autoridade Palestina

Em desafio à oposição dos EUA e de Israel, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, entregou nesta sexta-feira ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a carta reivindicando a aceitação de um Estado palestino com status pleno no organismo. Sob aplausos, uma cópia do pedido foi apresentada posteriormente por Abbas durante seu discurso perante a 66ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York.



Foto: AFP
Mahmud Abbas mostra uma cópia da carta do pedido de adesão formal do Estado palestino, entregue a Ban Ki-moon mais cedo, durante discurso na Assembleia Geral da ONU

Abbas foi recebido com uma grande ovação e assobios de apreciação ao se aproximar do púlpito para detalhar as esperanças e sonhos de sua população pelo status pleno na ONU, em uma medida dramática que tenta superar quase duas décadas de negociações fracassadas por um Estado independente. Alguns membros da delegação israelense, incluindo o chanceler Avigdor Liebermann, deixaram o plenário enquanto Abbas se preparava para discursar.

"Aspiramos a um papel maior e mais efetivo na ONU para alcançar uma paz justa e completa em nossa região que assegure os direitos nacionais legítimos e inalienáveis da população palestina como definido pelas resoluções de legitimidade internacional da ONU", disse no início de seu discurso.

Em resposta ao pronunciamento de Abbas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou a ideia de que Israel não quer a paz, acusando os palestinos de se recusar a negociar. "A verdade é que os palestinos querem um Estado sem a paz", disse na Assembleia Geral.

Afirmando que os assentamentos israelenses são o principal obstáculo para a paz, Abbas afirmou que as negociações "não terão significado" se Israel continuar construindo colônias nas terras que os palestinos reivindicam para um futuro Estado. Ele também alertou que seu governo pode entrar em colapso se as construções continuarem. Os palestinos querem que seu Estado seja estabelecido conforme as fronteiras anteriores à Guerra do Seis Dias, de 1967, que incluem a Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

"Essa política é responsável pelo contínuo fracasso das sucessivas tentativas internacionais de salvar o processo de paz", disse Abbas, que rejeitou negociar até a expansão das colônias cesse. "Essa política dos assentamentos ameaça também minar a estrutura da ANP e mesmo sua existência."






Em seu pronunciamento, o líder palestino indicou que a iniciativa palestina na ONU era tomada perante os fracassos consecutivos de conseguir o estabelecimento de um Estado palestino por meio de negociações com Israel. Abbas acusou o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de "rapidamente destruir as esperanças criadas pelas negociações em setembro (de 2010)" - em referência às primeiras conversações de paz diretas em 20 meses lançadas pelo presidente dos EUA, Barack Obama, no ano passado.

Ao fazer o pedido histórico de reconhecimento na ONU, Abbas reivindicou Jerusalém Oriental como capital do Estado palestino e a libertação de presos políticos e detentos em prisões israelenses sem adiamentos. Ele também declarou que, em nome da Organização de Libertação Palestina (OLP), os palestinos renunciam à violência e rejeitam e condenam o terrorismo em todas as suas formas, especialmente o terrorismo de Estado, afirmando que serão cumpridos todos os acordos assinados entre a OLP e Israel.

O apelo de Abbas na ONU, porém, não acarretará mudanças imediatas em campo: Israel continuará como força ocupante na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e permanecerá restringindo acesso à Faixa de Gaza, que é controlada pelos militantes palestinos do Hamas.

Para ingresso na ONU, é preciso obter no Conselho de Segurança da ONU uma maioria de nove votos e nenhum veto dos cinco países com esse direito (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China). No entanto, o presidente americano, Barack Obama, já anunciou que vetará o pedido palestino. Assim como Israel, Washington argumenta que um Estado só pode ser estabelecido por meio de negociações.

As negociações diretas entre palestinos e israelenses estão estagnadas há um ano por causa da recusa de Israel em evitar novos assentamentos de colonos. O Conselho de Segurança não tem um prazo definido para analisar a carta palestina, mas, segundo especialistas, esse processo pode levar várias semanas ou meses.

Com o provável fracasso da tentativa de obter o reconhecimento completo no Conselho de Segurança, os palestinos devem então pedir à Assembleia Geral que aprove a mudança de seu status de "entidade" para "Estado observador não-membro" - que é usufruído por outros, como o Vaticano, e contra o qual um veto não é possível. Para aprovar a mudança, precisariam de dois terços dos 193 votos da Casa.

Violência na Cisjordânia



Antes do discurso, um palestino foi morto por disparos durante um confronto com soldados israelenses e colonos na Cisjordânia, em um sinal de aumento de tensão pela reivindicação palestina. O incidente, testemunhado por um repórter da Associated Press, começou quando 200 colonos queimaram e desenraizaram árvores nesta sexta-feira perto da vila palestina de Qusra.

Comissão da Verdade ajudará Brasil a desnudar história da ditadura

Brasília, 22/09/2011 - A criação da Comissão da Verdade, aprovada nesta quarta-feira pela Câmara dos Deputados e que segue agora para o Senado, foi destacada hoje pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, como um fato da maior importância para que o Brasil possa desnudar e conhecer em toda sua extensão um período nebuloso de sua história, que foi a ditadura militar (1964-85). A Comissão terá dois anos para esclarecer casos de violações de direitos humanos na ditadura. A criação desse órgão sempre contou com apoio integral da OAB, lembrou ele, para advertir que "de nada adiantará uma Comissão da Verdade se ela não for integrada por pessoas comprometidas com essa luta a da sociedade brasileira ".
A seguir, o comentário do presidente nacional da OAB sobre a aprovação da Comissão da Verdade pela Câmara dos Deputados:
"A Ordem dos Advogados do Brasil sempre foi partidária de ações que objetivassem desnudar a história deste País. Há um período nebuloso da nossa história que, efetivamente, nunca foi contado. A Ordem foi pioneira em ajuizar uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a extensão da Lei da Anistia. Essa tese nossa foi derrotada, mas a Ordem sempre se manteve com esse objetivo, não de proporcionar ou de estimular qualquer tipo de vingança, mas de resgatar a história dos mortos e desaparecidos durante a ditadura. A criação da Comissão, dessa forma, é importante para que o País possa conhecer sua história e construir, inclusive a partir dessas experiências negativas, uma sociedade cada vez mais fraterna, mais justa e democrática.
Portanto, vem em boa hora essa decisão do Parlamento, a partir de articulações feitas com o governo. Agora, é fundamental que a presidente Dilma indique, pra integrar essa Comissão, pessoas que tenham compromisso com o Brasil. De pouco vai adiantar que essa Comissão, depois que tanto se lutou por ela, seja composta de pessoas que não tenham compromisso com a luta que ela representou. O que se espera, portanto, é que os escolhidos para integrar a Comissão sejam pessoas que representem esse compromisso com a sociedade".
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos


23  de setembro de 2011


Decreto nº 7.569,  de 22.9.2011 -    Promulga o Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Uzbequistão, firmado em Brasília, em 28 de maio de 2009.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dias Atrás


Nunca mais espero te encontrar
Por tudo, que você me fez passar
Tantos dias sem entender
Esperando por você, que não vai voltar
Dias atrás pensava em você
Não era assim, mas
Olho pra trás
Mas penso e sigo em frente
Pra nunca mais viver assim
Tanto faz o que vai rolar (o que vai rolar)
Mas nunca espero voltar lá
Sempre tento me esconder
Para deixar de te ver
Acho que é melhor
Dias atrás pensava em você
Não é assim mais
Olho pra trás
Mas penso e sigo em frente
Pra nunca mais viver assim
Dias atrás pensava em você
Não era assim, mas
Olho pra trás
Mas penso e sigo em frente
Pra nunca mais viver assim
Viver assim, viver assim, viver assim, viver assim
Pra nunca mais viver assim
Viver assim, viver assim, viver assim, viver assim.
Pra nunca mais viver assim!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Fundador do WikiLeaks acusa 'NYT' e 'Guardian' de ocultarem informações

SÃO PAULO - O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, acusou o jornal americano "New York Times" e o britânico "The Guardian" de ocultarem informações vazadas pela entidade. O ativista político expôs sua crítica durante a palestra de abertura do evento Info Trends, em São Paulo, feita por meio de videoconferência diretamente de Norfolk, no leste da Inglaterra, onde está em prisão domiciliar.
- Os grupos de mídia ocidentais, do "New York Times" ao "Guardian", mas especialmente o "Guardian", violaram nossos acordos. As informações que revelam os criminosos foram retiradas dos documentos que eles concordaram em publicar - acusou Assange.
Segundo ele, o "Guardian" teria admitido que não poderia publicar nomes de pessoas com dinheiro ou poder para processá-lo porque "simplesmente seria muito caro". Ele disse que o jornal publicou apenas dois terços de um conjunto de documentos que denunciava a infiltração do crime organizado no governo da Bulgária.
Sobre o "New York Times", o ativista informou que o jornal publicou apenas dois parágrafos de um conjunto de 62 páginas de documentação sobre Irã e Coreia do Norte. Além disso, o jornal americano teria omitido a denúncia de um esquadrão da morte comandado pelo governo americano no Afeganistão, notícia que o semanário alemão "Der Spiegel" deu destaque.
O ativista disse que o Ocidente pratica censura, mas de um tipo diferente da que há em ditaduras - que invadem a casa de indivíduos em busca de informações.
- Na maioria dos casos, a censura funciona com a publicação de mentiras para ocultar a verdade. Durante a guerra do Iraque, os Estados Unidos gastaram bilhões de dólares para produção de conteúdo subsidiado, produzindo fotos e releases.
Apesar das críticas aos grupos de mídia, Assange disse que a imprensa brasileira segue uma linha "relativamente sensata".

Manaus terá mais voos diretos para Miami

RIO - A partir de junho do ano que vem, a American Airlines começará a oferecer voos internacionais para Miami desde o aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus. A companhia recebeu autorização recentemente do Departamento de Transportes dos Estados Unidos e já abriu reservas para as viagens.
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Serão quatro partidas semanais: domingo, segunda, sexta e sábado, com saídas no início da noite, a bordo do Boeing 737-800, com capacidade para até 189 passageiros. A viagem dura cerca de cinco horas.
Para Miami, a companhia já oferece voos diretos a partir do Rio, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Recife.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/viagem/mat/2011/09/01/manaus-tera-mais-voos-diretos-para-miami-925268773.asp#ixzz1WjRg5PwH
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