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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Pinheirinho: ações para socorrer despejados são feitas em separado Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/pinheirinho-acoes-para-socorrer-despejados-sao-feitas-em-separado-3773794#ixzz1l9vAaUNR © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.


Até agora governos federal e estadual não se reuniram para tentar uma solução

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SÃO PAULO - Cinco dias depois da reintegração de posse no Pinheirinho, em São José dos Campos, que colocou em rota de colisão os governos paulista e federal , os dois lados não se reuniram, até agora, para tentar uma solução conjunta para as cerca de 1.500 famílias que moravam na área há oito anos e hoje estão alojadas em abrigos precários, casas de parentes ou em uma área de risco no Rio Comprido, que foi reocupada nesta semana pelos despejados do Pinheirinho. Uma reunião que estava agendada para esta sexta-feira entre o governo do estado, prefeitura e governo federal foi adiada para a próxima semana.
Por enquanto, o que há são ações sendo conduzidas separadamente. Nesta quinta-feira, após dias de desgastes e cobranças públicas, o governo de São Paulo realizou um ato para apresentar um plano emergencial de atendimento aos ex-moradores do Pinheirinho. Já o governo federal fará nesta sexta-feira, no Palácio do Planalto, uma reunião entre técnicos do Ministério das Cidades, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, o secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência, Paulo Maldos, e a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, para discutir como ajudar os ex-moradores do Pinheirinho.
A área foi desocupada por determinação judicial. Ela pertence à massa falida da Selecta S/A, do empresário e megaespeculador Naji Nahas. Pelo número de pessoas envolvidas, o caso estava sendo assunto de conversas entre o estado e o governo federal antes da ação no último domingo. A retirada das cerca de 6 mil pessoas pela Polícia Militar colocou governo federal e paulista num fogo cruzado.
O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que esteve no local no dia da reintegração, classificou o episódio como uma "praça de guerra" e disse que o governo paulista havia atropelado as negociações para uma desocupação pacífica. No dia seguinte, a resposta veio em uma nota do presidente nacional interino do PSDB, Alberto Goldman, que afirmou ter sido "deplorável" a crítica e acusou o petista de "intromissão" e desrespeito ao princípio de separação dos poderes.
Alckmin formalizou nesta quinta-feira uma medida que havia sido anunciada dias atrás - a concessão de um auxílio moradia de R$ 500 para cada família - e prometeu ampliar de mil para 5 mil o número de moradias populares a serem construídas na cidade nos próximos anos. Os primeiros apartamentos, cerca de 1.100, deverão ficar prontos em meados de 2013.


 

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