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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Em paralisação, juízes cobram mais empenho do presidente do STF Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/04/27/em-paralisacao-juizes-cobram-mais-empenho-do-presidente-do-stf-924329770.asp#ixzz1Kk4pmNzY © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

BRASÍLIA - Juízes federais de todo o país fazem nesta quarta-feira uma paralisação. A categoria reivindica mais segurança para magistrados que combatem o crime organizado, mais estrutura para os Juizados Especiais Federais, a igualdade de prerrogativas com o Ministério Público e reajuste salarial.


De acordo tabela disponibilizada pelo Conselho Federal de Justiça (CFJ), de vigência a partir de fevereiro de 2010, o salário dos juízes dos tribunais regionais federais é de R$ 24.117,62; de juízes federais é de R$ 22.911,74; e de juízes federais substitutos é de R$ 21.766,16.
O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Gabriel Wedy, cobrou do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, mais comprometimento com as causas.
" Nós acreditamos no diálogo, mas precisamos de um empenho maior do presidente Peluso "

- É importante que o presidente Peluso se envolva mais nesse processo. Nós acreditamos no diálogo, mas precisamos de um empenho maior do presidente Peluso. Ele deveria conversar mais sobre essas questões com os outros poderes - avaliou.
Wedy disse que, apesar da disposição para o diálogo, a categoria não descarta a possibilidade de greve. Os juízes vão se reunir novamente em até 90 dias para decidir se cruzam os braços ou não.
- Vamos reunir a carreira, e a Ajufe vai fazer o que a categoria decidir - afirmou.
Ainda não há estimativa de quantos juízes aderiram ao movimento, especialmente após a decisão do Conselho da Justiça Federal, na última segunda-feira, de cortar o dia de salário de quem não trabalhar . Também não há previsão do impacto que a paralisação pode causar, uma vez que não se sabe quantos juízes de fato ficarão ausentes.
O presidente da Ajufe voltou a dizer que a entidade vai recorrer da decisão do CJF de cortar o ponto dos magistrados que aderirem à paralisação. Segundo Wedy, serão julgados nesta quarta-feira casos urgentes em todo o país e, portanto, o movimento não trará prejuízos à sociedade.
A Ajufe, que lidera o movimento, informou ainda que apesar da paralisação, as portas da Justiça estarão abertas, uma vez que os servidores não estarão em greve. Mesmo paralisados, os juízes poderão ser contactados para resolver questões urgentes.
O ato de paralisação contará com palestras na sede da Justiça Federal em Brasília, com a participação de sindicalistas da Itália, da Europa e de Portugal. Haverá manifestações em Brasília e também nos estados.

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