A revisão, que deve ocorrer nos próximos seis meses, pode anular a pena de morte, mas não vai mudar sua condenação pelo assassinato de um policial em 1981.
Abu-Jamal, 58, foi condenado em 1982 à pena de morte pelo assassinato a tiros do policial branco Daniel Faulkner. Ele sempre negou ter cometido o crime, que se transformou em uma causa célebre dos críticos da pena capital.
Chris Gardner-12.jul.85/Associated Press | ||
O ativista negro Mumia Abu-Jamaldeixa corte de Filadélfia em julho de 1995; sua condenação não será revista |
A Corte de Apelações da Pensilvânia decidiu então, em 2008, adiar a pena capital de Abu-Jamal, decisão que levou a três anos de processos legais e à intervenção da Suprema Corte de Justiça dos EUA. Nesta terça-feira, a mesma corte decidiu pedir novamente por uma nova audiência de sentença.
O procurador público Seth Williams disse que considerará um novo apelo à Suprema Corte contra a medida. Já os advogados de defesa consideraram a decisão uma forma de tratar do "infortúnio capítulo da história da Pensilvânia".
CRIME
Faulkner, 25, patrulhava as ruas quando parou o irmão de Abu-Jamal, William Cook, por uma infração de trânsito, aproximadamente às 4h. Abu-Jamal, que trabalhava como taxista na época, correu até o local.
A polícia encontrou o ativista ferido por um tiro da arma de Faulkner, que por sua vez foi morto com vários disparos. Um revólver calibre 38 registrado por Abu-Jamal foi encontrado no local, com cinco cartuchos disparados.
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