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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Advogada presa após ter casa invadida ganha liberdade

A  advogada Maria José Rodrigues Menescal de Vasconcelos, que havia sido presa na sexta-feira sob a acusação de  porte ilegal de arma, foi colocada em liberdade no sábado, após pagamento de fiança de 10 salários mínimos.A prisão ocorreu depois que  o juiz conciliador do Tribunal Federal de Conciliação e Arbitragem, Marcelo Gonçalves de Oliveira,invadiu sua casa. Marcelo, segundo Menescal,  havia comparecido na companhia de policiais militares para cobrar uma dívida de R$ 60 mi, segundo ela, proveniente de agiotagem.

De acordo com a advogada, os policiais militares chegaram a sua casa no carro particular de Marcelo, e espancaram o motorista Francinaldo Nazaré de Magalhães. Em em seguida ameaçaram de morte seu filho, o empresário Carlos Eduardo Menescal, 29.
“Os policiais viram o Marcelo espancar meu motorista e ao invés de fazer alguma coisa, ainda ajudaram”, disse Menescal, afirmando que foi ameaçada pelos policiais militares e obrigada a entrar na sua casa e entregar uma pistola calibre 380, que pertencia a seu esposo,  o desembargador José Carlos Menescal de Vasconcelos, já falecido.
 
Marcelo teria comandado a invasãoda casa da advogada
Por telefone, a advogada  disse ao Portal do Holanda que tudo começou quando Marcelo Gonçalves lhe  emprestou R$ 50 mil,  e ele começou a cobrar juros exorbitante, querendo inclusive que ela lhe passasse a escritura de um imóvel avaliado em mais de R$ 4 milhões.
“Disse a ele que nunca”, relatou a Menescal, informando que iria pagar a Marcelo, dos R$ 50 mil, R$ 66, sendo 16 mil reais de juros.
Maria Menescal disse que no último dia 9  registrou queixa contra Marcelo Gonçalves  no 11º Distrito Integrado de Polícia, depois que recebeu vários telefonemas do advogado, lhe ameaçando de morte.
Em consulta ao site do Tribunal de Justiça do Amazonas, consta que Marcelo Gonçalves foi denunciado por estelionato pela Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (SEAI), juntamente com mais 12 pessoas e três indiciados

O portal do Holanda  manteve contato telefônico com o comandante da Polícia Militar, coronel Almir David, mas um assessor atendeu e disse que ele estava em uma solenidade e retornaria para falar a respeitos dos policiais  usados por Marcelo, para cobrar uma dívida, mas ele não retornou a ligação.

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