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segunda-feira, 17 de junho de 2013

PM do Amazonas garante ação pacífica durante protesto em Manaus

Quanto as munições, como spray de pimenta, bala de borracha e gás lacrimogêneo, o comandante geral Almir David informou que só serão usadas em último caso.

 
[ i ] Coronel Almir David garantiu ação pacífica da PM durante protesto.
Manaus - A ação da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) no Ato Nacional Contra o Aumento da Passagem do transporte público, que acontece nesta quinta-feira às 17h na Praça da Matriz, Centro, deve ser pacífica, conforme garantiu o comandante geral da PMAM, coronel Almir David, à reportagem do D24Am manhã desta segunda-feira.
Almir David informou que o efetivo de policiais presente na manifestação será de 300, entre eles o Batalhão de Choque, a Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) e os policiais militares do setor sul. "Esta manifestação é legal, está na Constituição. Vamos trabalhar uma estratégia de não-confronto com os manifestantes. A ordem do governador Omar Aziz é não ter confronto, até porque nossa filosofia é a polícia de direitos humanos, é o respeito máximo. Não estamos em guerra", explicou o comandante.
Davi disse ainda que uma reunião, visando criar estratégias para que não ocorram problemas  de trânsito e outros acidentes durante a manifestação, será realizada juntamente com o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Superintendencia Municipal de Transporte Urbano (SMTU) e Corpo de Bombeiro, nesta terça-feira (18).
"Temos um plano, chamado Trânsito Seguro, que aplicamos quando há greve de motorista ou problemas nos terminais. A ideia é prevenir, pensar em rotas alternativas para esses ônibus e ajustar este plano para a manifestação. Queremos muito que está manifestação seja pacífica, pois não é interesse da PM comprar briga com os manifestantes, eles estão no direito deles. Só não pode haver vandalismos e depredações, se não seremos obrigados a prender quem o praticar", declarou.
Quanto as munições, como spray de pimenta, bala de borracha e gás lacrimogêneo, o comandante geral informou que só serão usadas em último caso. "Vamos deixar isso em condições do Batalhão de Choque, mas evitaremos usar. O batalhão é  doutrinado para isso diariamente, estamos dando um direcionamento para que se evite o uso e o confronto também".
O evento em Manaus, que até agora conta com a confirmação de mais de 12 mil participantes no Facebook, descreve que o protesto é contra a situação atual do transporte público na capital e o preço da passagem,  com o preço R$ 2, 90, que segundo os organizadores, ainda está cara, se for levado em conta o serviço que é prestado.
Segundo a Secretaria Municipal de Comunição (Semcom), na tarde de hoje o prefeito de Manaus Arthur Neto (PSDB) concederá uma entrevista coletiva sobre transporte coletivo e trânsito.

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