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Manaus - A ação da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) no Ato Nacional Contra o Aumento da Passagem do transporte público,
que acontece nesta quinta-feira às 17h na Praça da Matriz, Centro, deve
ser pacífica, conforme garantiu o comandante geral da PMAM, coronel
Almir David, à reportagem do D24Am manhã desta segunda-feira.
Almir
David informou que o efetivo de policiais presente na manifestação será
de 300, entre eles o Batalhão de Choque, a Ronda Ostensiva Cândido
Mariano (Rocam) e os policiais militares do setor sul. "Esta
manifestação é legal, está na Constituição. Vamos trabalhar uma
estratégia de não-confronto com os manifestantes. A ordem do governador
Omar Aziz é não ter confronto, até porque nossa filosofia é a polícia de
direitos humanos, é o respeito máximo. Não estamos em guerra", explicou
o comandante.
Davi disse ainda que uma reunião,
visando criar estratégias para que não ocorram problemas de trânsito e
outros acidentes durante a manifestação, será realizada juntamente com o
Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito
(Manaustrans), Superintendencia Municipal de Transporte Urbano (SMTU) e
Corpo de Bombeiro, nesta terça-feira (18).
"Temos um
plano, chamado Trânsito Seguro, que aplicamos quando há greve de
motorista ou problemas nos terminais. A ideia é prevenir, pensar em
rotas alternativas para esses ônibus e ajustar este plano para a
manifestação. Queremos muito que está manifestação seja pacífica, pois
não é interesse da PM comprar briga com os manifestantes, eles estão no
direito deles. Só não pode haver vandalismos e depredações, se não
seremos obrigados a prender quem o praticar", declarou.
Quanto
as munições, como spray de pimenta, bala de borracha e gás
lacrimogêneo, o comandante geral informou que só serão usadas em último
caso. "Vamos deixar isso em condições do Batalhão de Choque, mas
evitaremos usar. O batalhão é doutrinado para isso diariamente, estamos
dando um direcionamento para que se evite o uso e o confronto também".
O
evento em Manaus, que até agora conta com a confirmação de mais de 12
mil participantes no Facebook, descreve que o protesto é contra a
situação atual do transporte público na capital e o preço da passagem,
com o preço R$ 2, 90, que segundo os organizadores, ainda está cara, se
for levado em conta o serviço que é prestado.
Segundo a
Secretaria Municipal de Comunição (Semcom), na tarde de hoje o prefeito
de Manaus Arthur Neto (PSDB) concederá uma entrevista coletiva sobre
transporte coletivo e trânsito.
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