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domingo, 30 de junho de 2013

Resposta de Dilma para resultado de pesquisa é trabalhar mais, diz Paulo Bernardo

Ministro disse que presidente está "tranquila", mesmo depois de queda nas pesquisas


Para ministro, presidente considera que "remédio" é dialogar com a sociedade Wilson Dias/24.11.2010/ABr
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o resultado da pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29), apontando queda de popularidade do governo após a onda de protestos no País, foi recebido com “tranquilidade”.
Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff considera que o “remédio” é dialogar com a sociedade e seguir trabalhando para dar respostas às reivindicações apresentadas pela população.
De acordo com o Datafolha, o governo alcançou 30% de aprovação — soma de ótimo e bom — o patamar mais baixo de avaliação desde o início do mandato.
Na pesquisa anterior do mesmo instituto, divulgada em 10 de junho, o governo Dilma Rousseff alcançou 57%. Os números divulgados sábado indicam queda de 27% em três semanas, período que coincide com o ápice dos protestos.
Depois de se reunir com a presidente Dilma no Palácio da Alvorada, Bernardo disse que "a presidenta está muito tranquila".
— Ela reconhece que tem uma mudança e acha que a receita, o remédio para isso é trabalharmos bastante. Já estamos trabalhando para entender mais pontos relativos às mobilizações populares e dar resposta, dar solução quando tiver, ou dizer que não tem solução, quando não tem. É uma avaliação de tranquilidade, mas de continuar trabalhando.
Questionado se o governo tem confiança em reverter o quadro refletido pela pequisa, Paulo Bernardo respondeu que apenas o povo pode mudar esse resultado, e o governo irá trabalhar para isso.
— Quem vai reverter ou não a pesquisa é o povo, a pequisa reflete um momento e precisamos reconhecer quando há problemas, e precismos trabalhar mais duramente, dialogando com a sociedade, e isso pode ajudar a reverter a pesquisa. É uma avaliação de tranquilidade, mas de continuar trabalhando.
O ministro avaliou que as manifestações que tomaram conta das ruas, nos últimos dias, devem ter afetado a aprovação de todos os governos, não apenas do federal.
— Até porque, todos sabem que as manifestações não foram feitas contra o governo federal, foram feitas por uma pauta de reivindicações contra alguns pontos que os manifestantes consideram importante.
Paulo Bernardo também informou que o governo pretende conversar com mais representantes de movimentos sociais na próxima semana. A finalidade é continuar a debater as reivindicações defendidas nos protestos que ocorrem em todo o País.

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