sem Miséria, nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff destacou a contribuição de vários sociólogos, pensadores e lideranças que, desde o século XIX, mostraram o problema da fome no país. Entre outros nomes, Dilma elogiou o sociólogo Betinho, que liderou uma campanha contra a fome na década de 90, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que colocou em prática o Bolsa Família.
- O Brasil sem miséria ecoa a voz, o trabalho e o empenho do presidente Lula - disse Dilma.
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Dilma declarou que é dever do Estado localizar os mais pobres e lhes prover formas de sustento. Ela observou que a pobreza levou mais de três séculos para entrar na pauta política do Brasil e que, embora a escravidão tenha sido abolida há muito tempo, a falta de vontade política ultrapassou a escravidão. Para Dilma, o pobre sempre foi invisível aos olhos do Estado.
O Brasil sem miséria ecoa a voz, o trabalho e o empenho do presidente Lula
- Não vamos esperar que os pobres corram atrás do Estado brasileiro. O Estado brasileiro é que deve correr atrás dos pobres - discursou.
A presidente destacou, ainda, que o combate à miséria é um passo essencial para o desenvolvimento brasileiro. Ela disse que está inteiramente comprometida com os mais pobres e com a classe média e fará sua parte para erradicar a miséria.
- Não aceito o fatalismo de que a pobreza sempre existiu nas sociedade. Isso não é realismo, é cinismo. O combate à miséria é uma luta difícil, mas os desafios não me imobilizam, não me tornam refém. Os desafios sempre me levaram adiante. Não podemos ser reféns do medo. Somos reféns do nosso sonho.
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