GENEBRA - O governo de Kadafi negou ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, nesta quinta-feira, que tenha cometido qualquer crime contra a humanidade e crimes de guerra na repressão contra rebeldes na Líbia. Segundo o diplomata líbio Mustafa Shaban, o governo é vítima de uma 'agressão generalizada'. Ele acusou a mídia, a oposição e imigrantes africanos e mercenários pelas violações aos direitos humanos e até de canibalismo no país.
- Cidades tomadas por gangues armadas sofreram de terríveis violações dos direitos humanos e crimes hediondos. Em Misrata, forças do governo prenderam grupos que confessaram cortar a garganta e também os seios de mulheres vivas e até admitiram atos de canibalismo, disse Shaban, que ainda afirma que tem provas das acusações e irá apresentá-las ao conselho.
Nesta quarta-feira, o promotor chefe da Corte Criminal Internacional disse que está investigando se as forças de Kadafi teriam distribuído viagra para soldados líbios para que eles estuprassem mulheres rebeldes.
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