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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mantega: elevação da nota do Brasil pela Moody's mostra que país está no caminho certo

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda Guido Mantega disse nesta segunda-feira que a melhora do grau de avaliação do Brasil anunciado pela agência Moody's demonstra que o Brasil está no camnho certo na condução de sua economia. A elevação da nota brasileira de Baa3 para Baa2 significa que o país é considerado mais seguro para os investidores. A informação chegou a Mantega quando o ministro participava da reunião de coordenação do governo com a presidente Dilma Rousseff e os ministros do Planejamento, Miriam Belchior, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. De acordo com Mantega, Dilma ficou satisfeita com a novidade.
Na reunião, Mantega expôs um cenáriuo positivo para o Brasil neste ano. Segundo afirmou, a economia brasileira está em ritmo de desaceleração, o que contrasta com a de países emergentes que sofrem para retomar o crescimento. Para ele, o país está numa velocidade de cruzeiro.
- Hoje a economia brasileira já está crescendo numa velocidade de cruzeiro de 4,5% - declarou.
Ele disse que o brasileiro ficou "mal-acostumado" com o crescimento de 7,5% verificado no ano passado.
- Conseguimos estabilizar a economia num patamar de 4,5%, o que é muito bom. Acostumamos mal com o crescimento de 7,5%.
O ministro declarou que a inflação está sob controle e que neste mês deverá ficar próximo a zero. Ele previu que a inflação ficará entre 6,15% e 6,2%, dentro da meta, que é de 4,5%, com variação de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
- O balanço da economia brasileira é positivo e continuaremos com os ajustes que estamos fazendo - disse ele.
Mantega procurou minimizar o fato de, na semana passada, ele, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, ter rejeitado o plano de investimento da empresa. Segundo o ministro, é normal que haja mais discussões.
- É normal que o Conselho de Administração busque detalhamentos.
Mantega disse que é preciso amadurecer mais determinadas partes do plano, como corte de gastos. Ele, porém, não quis se estender sobre outras partes.

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