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terça-feira, 7 de junho de 2011

Petróleo fecha estável em Nova York e sobe em Londres

Os preços do barril de petróleo se mantiveram praticamente estáveis nesta terça-feira em Nova York ao final de uma sessão marcada pela cautela, com investidores à espera de uma reunião da Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo), a ser realizada na quarta-feira.
O mercado espera o anúncio de um aumento na produção do petróleo. Já em Londres, os preços do barril de petróleo fecharam em alta de pouco mais de US$ 2.
Na Nymex (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês), o barril do tipo Texas ("light sweet crude") para entrega em julho, encerrou o pregão a US$ 99,09, em alta de US$ 0,08 em relação à segunda-feira.
No IntercontinentalExchange de Londres, o Brent do mar do Norte com o mesmo vencimento apresentou alta de US$ 2,3, cotado a US$ 116,78.
"As operações se mantêm dentro de margens estreitas antes da reunião da Opep em Viena", afirmou Mike Fitzpatrick, da Kilduff Report.
"Ainda que tenham havido especulações sobre um aumento das cotas de produção, o mercado vai esperar ver para crer", disse Kilduff. "Como de costume, alguns países como Venezuela e Irã preferiram ignorar as consequências de altas dos preços. Já outros países, como a Arábia Saudita, temem que o incremento dos preços faça baixar a demanda", completou.
O ministro de Energía dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed ben Dhaen al-Hamili, declarou nesta terça-feira que, ao longo do ano, a oferta de petróleo bruto poderia ser insuficiente para responder à demanda mundial.
Estas declarações parecem favorecer a um incremento da produção, uma opção já sugerida por vários representantes de países do Golfo no fim de semana passado, dizem especialistas.
O mercado petroleiro está atualmente "pressionado por vários fatores", disse Phil Flynn, da PFG Best.
"Os temores de queda da demanda, originados pela deterioração dos indicadores econômicos nos Estados Unidos, e as perspectivas de que a Opep aumente a produção diminuem a pressão no mercado", explica Flynn.
"Do lado positivo, a debilidade do dólar impulsiona a alta dos preços do petróleo bruto, que é incentivada também pelas tensões no mundo árabe e pelas depressões tropicais no golfo do México", completou.

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