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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Médica de hospital onde menino morreu pede para adiar depoimento


Pedido foi feito pelo advogado dela, que representa ainda uma enfermeira. 
Até o início da tarde, ninguém mais da equipe médica compareceu à 20ª DP.


Uma médica e uma enfermeira da equipe médica do Hospital Samci, no Andaraí, na Zona Norte do Rio, que cuidaram do menino de 3 anos que morreu após duas cirurgias na segunda-feira (30), pediram adiamento do depoimento que dariam nesta quinta-feira (2) na 20ª DP (Vila Isabel), que investiga o caso. Os policias vão marcar nova data.
O advogado Paulo Klein, que representa a médica e a enfermeira, cujos nomes preferiu não divulgar, disse que está assumindo o caso agora e, por isso, pediu que o depoimento delas fosse adiado.
Marcado para as 10h, o depoimento dos demais integrantes da equipe médica do Samci, que teve contato com o menino, não tinha acontecido até o início da tarde. Os policias aguardam ainda o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que explicará as causas da morte do menino e pode ficar pronto ainda nesta quinta-feira (2).
O menino morreu após passar por três procedimentos cirúrgicos. Segundo o hospital, a criança foi submetida a uma "postectomia (correção da fimose), adenoidectomica (procedimento cirúrgico responsável pela remoção de uma formação linfóide que cerca as cavidades nasais) e turbinectomia (cirurgia para remover parte das estruturas dos cornetos nasais - ambos os ossos e tecidos moles - na cavidade nasal)".
Ainda na nota divulgada na terça (31), o hospital afirmou que "os procedimentos transcorreram sem qualquer anormalidade sob o ponto de vista cirúrgico e anestésico, tendo sido liberado do ato cirúrgico após superficialização anestésica".
De acordo com a família, houve negligência por parte do hospital. O pai do garoto, Márcio Anderson, disse que: "se tiver um culpado, eu quero que pague. Acredito que teve negligência dos médicos, abandono". A mãe do menino prestou depoimento de cerca de quatro horas na quarta-feira (1) na 20ª DP. Também foram ouvidos o pai e o padrasto do menino, além de uma tia da criança.

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